A produção de protótipos funcionais em impressão 3D envolve algumas limitações técnicas que podem influenciar o desempenho, a durabilidade e a precisão do modelo final. Embora seja possível obter tolerâncias próximas de ±0,1 mm, essa margem pode variar conforme o material, a geometria e o acabamento necessário. Peças que exigem encaixes, movimentos articulados ou testes mecânicos precisam ser projetadas com folgas adequadas para evitar atrito excessivo, deformações após a cura ou travamento entre componentes. Formatos muito finos, longas hastes ou áreas submetidas a força podem demandar espessamento adicional ou reforços internos para garantir resistência durante o uso. Superfícies extensas e planas podem apresentar leves marcas de camadas, enquanto regiões internas complexas podem acumular resina ou exigir suportes que deixem vestígios após a remoção. Apesar dessas limitações naturais do processo, um planejamento preciso, aliado a um pós-acabamento profissional, permite criar protótipos viáveis para testes, validações e demonstrações funcionais, garantindo boa performance e fidelidade ao projeto.