A fabricação de peças de reposição por impressão 3D envolve desafios específicos que podem influenciar a precisão dimensional, a resistência e a compatibilidade da peça final. Quando o modelo original não está disponível, é necessário realizar engenharia reversa, processo que exige medições detalhadas e pode resultar em pequenas variações dependendo da complexidade da geometria. Elementos que precisam se encaixar em mecanismos existentes demandam testes prévios e ajustes sucessivos para garantir tolerâncias adequadas e funcionamento correto, especialmente em peças que envolvem movimento, travas ou pressão. Além disso, a resistência mecânica pode variar conforme o material escolhido, a orientação de impressão e o uso previsto, podendo ser necessário reforço interno, espessamento ou alterações estruturais para garantir durabilidade. Superfícies muito finas, encaixes muito justos ou áreas submetidas a alto esforço podem apresentar limitações naturais do processo. Mesmo assim, com uma modelagem cuidadosa e ajustes técnicos adequados, é possível reproduzir peças quebradas, descontinuadas ou difíceis de encontrar com ótima precisão e funcionalidade.